domingo, 26 de julho de 2009

Londres: o final

24, 25, e 26 de julho - Londres

Os últimas dias em Londres doeram bem menos os pés e o tempo estava bem melhor, com bastante sol e algumas pancadinhas de chuva.

Na sexta a Dé quis ver o palácio de Buckingham novamente, pois com a chuvarada que pegamos no dia anterior não deu pra ver muita coisa além dos homenzinhos fazendo salamaleques na troca de guarda.
Caminhamos pelo parque St. James, rodeados de esquilos e canteiros floridos por todos os cantos, até o palácio e depois atravessamos o Green Park até o metrô para irmos a Covent Garden. Fomos direto ao mercado que tem uma série de lojas arrumadinhas e um monte de restaurantes também. Bem ao lado tem um camelódromo com tudo que é quinquilharia.
Por tudo que é canto tem gente se apresentando. Alguns fazem mágicas, outros piruetas, outros performances variadas. Sempre chamam alguém do público pra participar e todos conseguem cativar o público. Tem bem uma estrutura de espetáculo que demora uns 20 minutos, depois passam a sacola. Não vi nenhuma mulher se apresentando. As crianças gostaram muito das apresentações e sempre era uma oportunidade de sentar (no chão) e descansar os pés.
Almoçamos no mercado em Convent Garden. Comi uma paella com um asseio que faria inveja aos bolivianos. Uns panelões no meio do mercado onde eles serviam e recolhiam o dinheiro (com a outra mão :) . Mas tinha também uns locais mais arrumadinhos pra comer.


A tarde fomos na National Gallery e troteamos por quase tudo. Tinha quadro de tudo que é cabeção. Nos mais famosos como "Os girassóis" do Van Gogh, tinha sempre gente se aglomerando. Mas dava pra ver tudo bem de pertinho, quase encostando o nariz. Deixamos algumas alas pra próxima vez. Tem muita coisa.

Na saída encontramos a Vi e família num café e depois ela e o Dimitri nos apresentaram o Soho. Como já era umas 7 e tanto, duma sexta, tava o povo todo na rua, na frente dos pubs vá beber e conversar em pé. Como os bares e restaurantes fecham pelas 11 horas, um pouco antes do último metrô, a festa começa cedo para os padrões brasileiros e muito cedo para os padrões alegretenses. Os night clubs ficam até umas 3 da matina. Também deixamos pra próxima vez :)
Depois de andarmos bastante pelo bairro, o Dimitri acabou nos levando num restaurante belga. Bem bom.
No dia seguinte fomos de manhã ao British Museum pra ver a Pedra de Roseta, as múmias egípcias e mais um monte de quinquilharia... e como tem. Na recepção uma gaúcha que já está com saudade e vontade de voltar. Pra gente que tá a passeio é tudo bom, mas ela reclamou muito do metrô de manhã cedo com todo mundo se apertando.
Pra gente aqui o transporte é um espetáculo. A Valéria tinha sugerido de andarmos mais de ônibus e menos de metrô para vermos mais a cidade. Fizemos isto no primeiro dia. É bom porque a gente vê a cidade do 2o andar daqueles ônibus, mas o trânsito é muito lento, com ruas muito estreitas para a quantidade de veículos, isto que para andar de carro no centro tem que pagar uma taxa. Mas a tranqueira é tão grande no centro que a gente fica muito tempo no ônibus. A partir daí andamos quase só de metrô. É muito fácil e rápido. No trânsito os motoristas não são nem um pouco agressivos.





Encontramos no museu a Vi e família, passamos no Salisbury, uma rede de super daqui, e fizemos a festa comprando sanduiches, sucos, pão e fru-frus para um piquenique. Daí fomos pro Regent's Park, que segundo a Vi é o mais bonito daqui, nos atiramos na grama pra comer e conversar. Tinha muitos grupos fazendo a mesma coisa inclusive um comemorando aniversário. O parque é pra lá de florido e cheio de recantos.


Na noite ainda fomos comer num restaurante chinês perto do hotel. Eu e a Dé comemos um tal de Crispy Duck.Que é um pato que fica exposto em muitas vitrines de restaurante chinês por aqui, como as televisões de cachorro com galinha aí. É um pato com uma casca, tipo a pururuca do porco. Bem bom também.
Outra coisa que chamou atenção por aqui é que nos restaurantes vendem cerveja de acordo com o tipo do restaurante. Fomos num italiano: cerveja italiana; num grego: cerveja grega; num belga: cerveja belga (as melhores) ; num chinês: cerveja chinesa. E não tinha outras, só as deles. Como o forte da Inglaterra não é a comida, não sei se vamos tomar cerveja inglesa até o final da viagem :)

Domingo era o dia pra pegar o carro. Fui com o Dimitri pegar o carro dele, que estava estacionado na casa de uma amiga num bairro próximo, pra tentar sentir o tráfego uns minutinhos antes de dirigir um carro do lado contrário. Após alguns contratempos com o cartão de crédito, saí dirigindo da Hertz, que ficava perto do hotel. Quando fui engatar a primeira marcha foi que entendi porque o Dimitri e a Vi tinham insistido pra pegarmos um carro automático, mas eu achei que seria mais uma coisa a me adaptar e achei melhor não. Passar as marchas com a mão esquerda, pelo menos no começo, é cruel. Dei umas trocentas batidas na porta com o braço direito pensando em fazer as mudanças.
Mas, fomos em frente, pegamos as tralhas no hotel e nos mandamos para a famosa feira de Camden Town, que ficava um pouco ao norte de Londres. Andando por todo o centrão de carro. A sorte é que eu ia seguindo o Dimitri, aí ficava bem mais fácil. Camden é um bairro cheio de lojinhas de camelô e tatoos, punks, heavy metal e mais um mooooonte de tribos. A feira é a concentração disso tudo com mais barraquinhas de comida, onde tu compra a bóia, recebe num potinho qualquer e te vira pra achar um lugar pra comer. Tinha até feijoada por lá. Comemos sentados no chão na beira do canal que passa ali ao lado. Tem umas mesas comunitárias, mas é difícil achar lugar. O lugar é bonito e interessante por causa da diversidade. Uma fauna indescritível, tinha até cruza de jacaré com cobra d'água. Segundo a Vi, tinha pouca gente por causa das férias. Só imagino quando encher este negócio.




De Camden até a saída de Londres passamos pelo centro novamente e demos adiós para a cidade. Nos tocamos para Stonehenge. O trânsito estava bom para nós, mas no sentindo contrário, vindo para Londres, estava uma tranqueira por causa do retorno do final de semana, já que muitos londrinos tem casa na praia pras bandas do sul.

Em Stonehenge o tempo estava fechadão e com um Senhor vento. Existe um grande círculo marcado em torno do monumento, que tu não podes passar. Então, as pessoas ficam caminhando em volta e olhando. É muito grande tudo e o difícil é tirar fotos sem outras pessoas aparecendo no fundo.
Depois nos tocamos para a casa da família Viviana e Dimitri em Plymouth. A casa é bem grande e coube todo mundo sem aperto.

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