terça-feira, 28 de julho de 2009

Plymouth e arredores

27 e 28 de julho - Plymouth (por Luísa e Artur)

Observação do Artur: achei engraçado quando o pai me traduziu o que o Dimitri disse que quando descobriram Stonehenge davam para os visitantes que vinham martelinhos para tirar um pedaço das pedras e levar para casa como lembrança!

Agora é a Luísa que ta escrevendo.No outro dia fomos para o estado do princípe Charles (Cornwall) e visitamos duas cidadezinhas bem bonitinhas na beira do mar. As duas eram cheias de lombas.












Mas pra chegar até lá tinha umas estradas de duas mãos, com barrancos super altos dos lados e que só dava pra passar um carro e ainda o pai dirigindo do lado errado e a mãe gritando apavorada cada vez que ele chegava perto demais do barranco, foi bem engraçado. E pra ir para a segunda cidadezinha pegamos uma balsa. Depois disso voltamos para casa e o Dimitri serviu caviar (ovas de peixe - xs ) e tomamos champagne, a tia Vi fez frango com molho tailandes e depois fomos dormir (eu e o Artur passamos esta e a noite anterior em um colchão de ar furado, a gente enchia mas esvaziava durante a noite e a gente acordava no chão).

O Artur vai escrever agora. Eu acordei e botei a mão pro lado e senti o chão, a Luísa não tinha acordado ainda e resolvi deixar ela ali quieta dormindo. Me levantei e botei a minha camiseta que a tia Vi me deu de aniversário. Depois fui tomar café da manhã. Quando eu vi aquela mesa cheia, achei muita coisa. Primeiro fomos passear pela cidade, o Dimitri foi um guia de turismo que explicava tudo. Perto de um forte, vimos um canteiro de flores em homenagem aos duzentos anos de Darwin que saiu com sua expedição ali do porto de Plymouth. Depois disso vimos uma piscina com água filtrada do mar.




A mãe achou isso super interassante. Fomos costeando o mar e vimos uma mina naval usada na segunda guerra o pai tirou uma ou duas fotos comigo ali do lado da mina. Aí depois fomos indo um pouco mais pro lado. Eu vi uma gaivota bicando a água e depois uma coisa tipo um peixe gigante saindo dela. Continuamos andando por ali e logo depois voltamos ao carro. Logo depois o Dimitri ia com o pai e a Luísa em uma livraria, e a tia Vi ia com a vó e com a mãe comprar tênis para ela. Eu devia escolher se eu iria para a livraria ou para a loja de tênis. Resolvi ir à livraria para o pai comprar um guia de Bed and Breakfast e pra Luísa escolher um livro para ela. A Luísa não achou um livro que a interessasse e o pai comprou um guia maior do que o esperado. Depois voltamos ao estacionamento que deixamos o carro e fomos a uma loja de brinquedos ali do lado para o Dimitri comprar um presente pra um sobrinho dele que estava fazendo dois anos. Não estávamos achando nada mas no fim o Dimitri comprou um negócio lá de massinha de modelar. Pegamos o carro e fomos comer um lanche numa cidadezinha chamada Noss Mayo. Eu e a Luísa ficamos rindo quando ouvimos o nome da cidade pela primeira vez.


Chegamos lá e fomos comer alguma coisa em um pub. Acabamos de comer e fomos saindo, quando estávamos na frente da janela a mãe viu uma mulher caminhando no rio seco cheio de lama e perdendo o sapato toda hora - Hehe - ficamos um tempão olhando ela. Pegamos os carros e fomos até uma praia quase em um penhasco porque pra chegar nela tem que descer uma lomba gigante que não acaba nunca e depois descer mais umas escadas. Só a tia Vi, a vó e a Olivia não foram porque a tia Vi tava amamentando a Olivia e a vó tava cansada.

Ali na praia vimos muitas algas na areia e também vimos uns adultos e umas crianças jogando criket . Fiquei um tempão ali em cima das pedras olhando para eles para entender um pouco do jogo. No final eu queria ficar um pouco mais ali, mas o pai ficou me chamando até que eu fui. Depois fomos jantar uma lagosta em Plymouth por conta da vó. Eu não gostei muito, mas gostei da pata dela e dos camarões que tinha junto. (Obs. da Luísa: eu gostei, mas não achei nada de mais).

Voltamos a casa da tia Vi e do Dimitri e fomos encher pela última vez o colchão furado. Essa vez a Luísa escapou do colchão e foi dormir lá com a vó. Acordei não tão no chão quanto antes. Ainda fui tomar banho pela primeira vez em Plymouth. Hehe. Saí do banho e fui tomar café da manhã. Logo depois, o Dimitri foi levar a Laura para creche e nós fomos embora.

Observação do Ricardo: Em Plymouth foi tudo muito bom. Dimitri e Viviana nos bajularam todo o tempo. As gurias (Laura e Olívia) estão super bem.
As cidadezinhas litorâneas perto de Plymouth que fomos (Fowey, Polperro e Noss Mayo) são muito aconchegantes e recebem muitos londrinos com dinheiro para o veraneio. Muitas casas para alugar, muitos restaurantes e lojas de artesanato. Uma mistura de Gramado com Jericoacoara ... um pouco sofisticadas e um pouco despojadas. A economia gira em torno da pesca e do turismo. E aquela gurizada brancona tomando banho de mar, de rio e de barro, naquela friagem. E os alegretenses é que são pelo-duro? Entreguei as faixas!
O mais difícil em dirigir do lado trocado, não é propriamente guiar, e sim saber para onde olhar nos cruzamentos e qual o lado da rua pegar, entrar nas rotatórias pela esquerda.... A maioria das ruas aqui são de 2 mãos, só com uma lista separando uma faixa da outra. Eles não sabem quem chegou aqui pra dirigir :)
Andar estes dias todos seguindo o Dimitri ajudou bastante a acostumar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário