quinta-feira, 23 de julho de 2009

Londres: o meio

22 e 23 de julho - Londres

Pois é povo, com estas tomadas de 3 pinos daqui não conseguia carregar a bateria do note nem da máquina e já tava apavorado achando que tinha queimado tudo, pois a Valéria tinha me emprestado um adaptador que também não funcionava (acho que tá com o 'fuzil' queimado). Mas daí, não é que o outro recepcionista do hotel é brasileiro, (já não bastava um que sabia português...), e como bom brasileiro já tinha uma manha pra colocar os nossos plugues nas tomadas daqui, sem precisar comprar nada. Daí, fez-se a energia, consegui enviar o mail e seguir fotografando.
Ontem e hoje conseguimos recuperar o tempo perdido; fomos num balaio de coisas.
Ontem fomos à catedral St Paul. A igreja em si já vale, mas subir os 400 degraus e ver a cidade lá de cima vale mais. E que vento, praticamente um minuano.






Indo da St Paul para o Tate Modern, passamos pela ponte do Milenium, aquela que é destruída no início do novo filme do Harry Potter. No Tate, quase perdemos o Artur que queria (e ficou) olhando um mágico de rua por um tempão. O Tate é um predião enorme cheio de espaços de arte, na beira do Tâmisa. Tem obras de todos os grandões, modernosices também e ali conhecemos ao vivo alguma coisa do Andy Warhol, sensação estranha ... é igual ao que se vê nas revistas, não tem mais detalhes ou informações por ser o original, pelo menos pra mim.
Deitamos na grama na beira do Tâmisa pra lanchar. Nós e um batalhão de gente. Deste lado do rio tem montes de turistas caminhando na orla. A gente vai passando por um monte de prédios interessantes, sempre com alguma exposição ou restaurantes, e bastante espaço verde também. Tem gente se apresentando de tudo que é jeito. Fiquei com a sensação que já ia encontrar aquele cara do gato ali do Brique da Redenção, ou o Zé da folha.




A pedido das crianças, fomos no Sea Life, ou Aquário de Londres, e depois na London Eye. Os 2 valem.






Depois de passar pelo Big Ben, acabamos voltando de metrô (tube) pra casa.
A Dezinha já tava melhor e invejou o salmão que a dona Jurema tinha comido no dia anterior e fomos repetir a dose no mesmo restaurante.

Hoje, de novo acordamos cedo e fomos direto para o Parlamento e Big Ben novamente, com pedaços de sol, passamos pela abadia de Westminster e até a igreja Metodista Central , bem ao lado da Westminster,  a Dé achou aqui. Fomos dar uma olhada pra fazer uma média.
Fomos a pé ao Palácio de Buckingham e chegamos um pouco antes da troca da guarda, com um sol jamais visto. Durante a cerimônia da troca, caiu uma chuvarada desgraçada, que tempinho fulero este daqui. Daí, fugimos pra casa. E as fotos, que eu ia tirar depois que a multidão fosse embora, não rolaram. Tivemos que voltar pra casa pra trocar de roupa. Com só um guarda-chuvinha pra nós cinco, deu a lógica: cinco molhados.







Voltamos à ativa com as baterias mais ou menos recarregadas. Atravessamos o Hyde Park, e até esquilo apareceu pra delírio da gurizada. O Artur disse que é o melhor parque que ele conheceu. Melhor até que o parque dos patinhos no Alegrete.
À tarde ainda visitamos o Museu Vitória e Albert. Que enormidade, que estupidez. A Dé leu , há pouco, que tem mais de 11 (onze) quilômetros de museu. Quispetáculo. Eu e as crianças ainda fomos no Museu de Ciências ali pertinho enquanto a Dé e Jurema seguiam percorrendo quilômetros. Na volta, de metrô, ninguém aguentava mais pisar no chão. Os pés estavam achatados, quase com o joelho nos calcanhares de tanto que doía. Dona Jurema chegou, levantou as perninhas e acho que ainda tá lá de pé pra cima. Não quis nem sair pra jantar.
Ah! Ainda depois dos museus fomos na Harrods, uma loja de departamentos pra lá de chique e enorme. Só demos uma passadinha em algumas áreas e já me senti o maior chinelão do mundo, não é que eu não seja, mas não costumo me sentir assim. Tudo num chiquê, as pessoas experimentando sapato de marca e tomando champanhe enquanto isso. Mas, quem comprava mesmo eram as mulheres de burca, e tinha montes delas (as freiras como disse o Artur). As mesmas que a gente via entrando em limusine quando saiam da loja. Sentei num sofazinho pra amolecer os "garrão" e li: "somente para clientes em compra da marca Gucci". Já levantei correndo porque já vinha um louco na minha cola. Alalahaia. Na saída, não é que tinha uma estátua pra princesa Diana e o Dodi, filho do dono da loja, que morreram juntos. E mais ... com um livro pras pessoas deixarem ali sua mensagem para os 2 ... eu mereço ...


A cidade continua muito legal. É tudo plano, a arquitetura é muito diferente da nossa, não tem outdoor com propaganda poluindo a visão e tapando a cidade. Vale a pena caminhar à toa.
Outra coisa que me chamou a atenção foram os cuidados com a segurança. Sempre nos aglomerados de gente, pelo menos onde tem turista, tem algum policial discretamente passando pela multidão e procurando alguma coisa diferente. Nos museus, normalmente temos que abrir e mostrar as mochilas. Na London Eye, depois que saímos, os guardas entraram pra ver se ninguém tinha escondido nada embaixo dos bancos. E hoje, lá na troca da guarda, eu estava andando na frente dos outros e um policial me abordou, pediu documentos e me deu um papelzinho pra dizer que eu já tinha sido entrevistado. Tudo com muita simpatia e cordialidade. Mas com seriedade também. Segundo a Dé, a minha cara de terrorista barbudo, cor de muçulmano e roupa de chinelão eram fortes indicativos.
O tempo melhorou bastante, já vimos bastantes nesgas de sol e continuamos vendo, e sentindo, alguns guascaços de chuva.
E hoje de noite chegou a família Viviana, Dimitri, Laura e Olívia por aqui. Estão num flat a 50 m do nosso. Ajudamos eles com a bagagem e ficamos um tempão por lá. A Laura tá com uma cara preparada. Mais dada impossível. A Olívia, que amanhã faz 6 meses, tá a coisa mais querida. Eles vieram fazer o passaporte da Olívia para irem ao Brasil no final de ano e nos dar uma mão para irmos a Plymouth ... de carro ... aiaiaiai.
Buenas,
Por hoje é só.
Estamos todos bem e nos divertindo.

Kisses and hugs.


Jurema, Artur, Luísa, Débora e Ricardo

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