terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Mendoza e o retorno

Dia 31 de janeiro, terça-feira












Saímos depois do café, que foi complementado com mediallunas e sanduíches que compramos. Pegamos a ruta provincial 52, chamada de estrada das 365 curvas. É muito bonita e seria nossa última estrada de ripio. A paisagem foi mudando aos poucos, atrás de nós deixamos a cadeia de montanhas avermelhadas ou algumas, mais ao longe, nevadas, entre elas o Aconcágua. Entramos na reserva ecológica Villavicencio, enorme extensão de terras que inicia com coxilhas de vegetação rasteira e muitos guanacos e depois, passa a ter as inúmeras curvas, numa serra bonita, somente com descidas. Neste ponto, os ciclistas de plantão iniciaram a aventura do dia: no primeiro trecho o Cascata, Bruna e Artur, depois a Débora e o Ricardo substituíram a Bruna e o Cascata. Foram vários km de descida, bonitas vistas, tudo no ripio até o hotel de termas Villavicencio, onde iniciava o asfalto. O Cascata e a Bruna e a Débora seguiram de bike dali, sempre na descendente, foi muito emocionante, o trecho é perfeito para uma aventura, por ser somente descida e por não ter praticamente trânsito, nem vilarejos por perto, foi um voo na bicicleta! No meio da viagem percebemos que havia uma ligação perdida, do hostel, para avisar que havíamos esquecido o kit do mate todo lá. ?? a partir daí, o Ricardo começou tratativas para que o colocassem no ônibus para Mendoza e, incrivelmente deu tudo certo. Bem, circulamos um pouco por Mendoza e almoçamos lomos e bifes de chorizo no calçadão central, bem em conta. Depois visitamos as duas oficinas de turismo, a municipal e a estadual (da província de Mendoza) e tivemos algumas informações sobre os atrativos: as inúmeras bodegas de vinho é claro, olivares, parque San Martin (na cidade mesmo) e as termas de Chacabuco. Como não pretendíamos ficar mais de um dia e já estávamos em clima de volta ao Brasil, decidimos dar umas voltas de carro mesmo, escolhemos uma cabana na "grande Mendoza", tranquila para descansar. Tomamos um banho de piscina e à noite voltamos para o centro para comer pizza, depois tomamos sorvete na maravilhosa Heladería Sopelsa.

Dia 01 de fevereiro, quarta-feira
Depois de tomarmos café saímos rumo à ruta 7 para visitar a Bodega La Rural, em Maipú, fundada em 1885 por um italiano e que agora é controlada por um grupo financeiro. A visita guiada de 40 minutos foi interessante. A vinícola tem outra planta, bem moderna e automatizada, no Valle del Uco, que atualmente é principal zona produtora de vinhos finos. Vimos a plantação de uvas cabernet sauvignon, tivemos informações sobre a história da vinícola, a fabricação dos vinhos e visitamos o Museu do Vinho que a Bodega guarda. A visita encerra na degustação, onde também compramos algumas botellas. Enquanto visitávamos, presenciamos o ritual da chegada do primeiro caminhão carregado de uvas, brancas, desta safra. Antes de ser descarregado, sob os aplausos e brindes de um pequeno grupo de visitantes e trabalhadores, um sacerdote abençoou o lote. Seguimos dali para o terminal rodoviário, que era próximo, para resgatar o kit mate na cia Andesmar, pagando 75 pesos pela encomenda. Em seguida continuamos pela ruta 7 até a propriedade da família Zuccardi, que tem vinhedos (também com a marca Santa Julia) e olivares. Nosso interesse era apenas comprar azeites. O lugar é muito lindo e moderno, com diversos produtos derivados do azeite e dos vinhos, inclusive cosméticos. Compramos algumas coisitas e aí, sim, rumamos de volta para casa. A viagem seguiu tranquila, a paisagem mudou bastante quando trocamos de estado. Saindo de Mendoza, desértica, colorida apenas pelo verde dos vinhedos ou de algumas outras frutíferas, entramos em San Luis com seus extensos cultivos de milho. Na fronteira dos dois estados fomos parados em barreira policial, onde não tivemos problema e havia também um controle fitossanitário que nem nos pediu para abrir o carro. Há algo muito intrigante no estado de San Luis, durante toda a ruta 7, duplicada e muito bem cuidada, de 50 em 50 metros há postes de iluminação muito altos, pintados em cores que se alternam a cada trecho: uns 20 postes vermelhos, depois uns 20 amarelos, depois roxos ou azuis ou verdes.....Isso acompanha toda a extensão da rodovia no estado. Não há muita opção para alimentação na ruta 7, acabamos comendo sanduíches à tardinha e passamos para o estado de Córdoba, pegando a ruta 8 que já não era duplicada na maioria dos trechos. Pela paisagem, nos sentíamos mais em casa, nos parecia bastante com os pampas gaúchos. Assim fomos andando e a ideia de parar para dormir ao anoitecer, se revelou um desafio, já que deixamos para muito tarde a procura por hotéis e não conseguíamos vagas. Em Villa Maria, onde chegamos pelas 23h, imaginávamos conseguir com certeza, já que a cidade é grande e tem muitos hotéis. Acontece que havia dois eventos na cidade: um campeonato de futebol sub 20 e os 50 anos de um festival de música - Penha da Canção. Nada, num raio de 200km, então fomos parando, de pousadinha em pousadinha, de hotelzinho em hotelzinho e nada! Quando estávamos nos convencendo de dormir no carro ou de seguir dirigindo pela madrugada, conseguimos, à 01h, um hotel em Las Varillas, a 80km de San Francisco. Neste dia não houve almoço, nem janta!

Dia 02 de fevereiro, quinta-feira
20* dia de viagem! Dormimos um pouquinho mais e, às 10h, depois de um café simples no Gran Hotel Las Varillas, saímos rumo a Alegrete, com pouso agendado na casa do vô João e da vó Ilka. Eram 800 e poucos km até lá. A região de Las Varillas é o celeiro da Argentina, muito milho, amendoim etc. Os jornais falam somente de agricultura, as propagandas são de defensivos agrícolas. Chegamos na grande cidade de Santa Fé pelas 13h, atravessamos o incrível túnel sob o enorme rio Paraná e almoçamos num clube na beira do rio, já na cidade de Paraná. À noitinha paramos em Paso de los Libres para comprar alfajores, mais alguns vinhos e trigo. O trâmite na fronteira foi rápido, ao atravessar a ponte internacional, avistamos uma missa para Nossa Senhora dos Navegantes sendo rezada em frente à igreja católica na beira do rio em Uruguaiana e muita gente fazendo oferendas à Iemanjá. Às 23h chegamos no Alegrete para jantar o feijão com arroz, carne assada, farofa e outros acompanhamentos que a vó Ilka havia preparado especialmente para nós. A van dormiu em frente ao posto da praça, pois estava carregada e com as bicis em cima.

Dia 03 de fevereiro, sexta-feira
Depois do farto café da manhã e de apanhar mangas do pátio do João Neves, saímos de Alegrete às 9h30, levando um bolo de chocolate quentinho que a vó Ilka nos ofereceu. Às 16h terminava mais esta aventura, depois de 9.200 km rodados, sem qualquer problema com a van, nem mesmo um pneu furado. Quase todos concordaram que o lugar mais bonito visitado foi o Parque Nacional Los Alerces. O Ricardo destacou a Villa Pehuenia, especialmente a vista do vulcão Batea Mahuida e como melhor pedalada foi eleita a descida de Cerro Chapelco até San Martin de los Andes. Mais uma vez o grupo encerra a expedição feliz, com as imagens, as sensações e vivências na memória e a amizade fortalecida.

domingo, 29 de janeiro de 2017

Uspallata

Dia 29 de janeiro, domingo
Suco, medialunas, café e leite. Saída para Uspallata às 9h. Eram 400km de estrada. Neste dia as estradas foram bem melhores. Paramos para um café num posto e logo depois começamos a ver plantações de uva. Passamos pelas bodegas Séptima e Ruca Malen às 16h chegamos em Uspallata, no Hostel Cerro del Cobre, que tem apenas 1 ano de funcionamento, fica na ruta 7 e é bastante limpo, organizado. Ficamos com um quarto exclusivo para os 8 apesar de ter beliches e cama para acomodar 11 pessoas. O hostel é num lugar bem bonito, todo construído em toras de madeira, avermelhadas, tem fileiras de álamos plantados ao seu redor e fica em frente de uma linda montanha de vários tons terrosos, tudo isso bem característico da localidade. Oferece inclusive lavanderia, cozinha industrial, forno de barro  e churrasqueira na parte externa. Pagamos a diária com café da manhã. Almojantamos às 17h, na esquina principal do povoado e depois compramos algum artesanato. Neste dia comemos o único sorvete ruim da viagem, super artificial. Enquanto o Cascata decolava o drone e fazia fotos do entorno do hostel, a Débora e o Ricardo deram uma pedalada pelas cercanias.

Dia 30 de janeiro, segunda-feira
O café da manhã foi um péssimo investimento: pão de sanduíche tostado frio, café, leite, geleia, doce de leite. Se soubéssemos de antemão, teríamos optado pela diária sem café, 50 pesos mais barata. Compramos pães grandes e quentinhos, queijo, presunto, manteiga, água e uvas numa fiambreria para a expedição do dia. Depois da viagem de 70km, somente por ótimas estradas e rodeados de paisagens grandiosas, de altas montanhas pedregosas em tons de verde, vermelho, amarelo, marrom e branco, vários túneis e, avistando uma procissão que ia a cavalo ao pé das montanhas, monitorada pelo exército, chegamos a Puente del Inca. O interessante do lugar são as ruínas de um hotel de banhos termais construído em 1917 para ser ponto de parada do trem que ligava Mendoza a Santiago. O hotel tinha um túnel subterrâneo, de 2m de largura, que levava aos aposentos para banhos, construídos na margem de um rio, cujas águas depositam minerais (óxidos de ferro e carbonato de cálcio) que cobrem objetos transformando-os em perfeitas esculturas, que são vendidas nas banquinhas do lugar. Segundo uma sra que os estava comercializando, de 20 a 30 dias são suficientes para que algo que fique mergulhado se torne duro e da cor ocre, como se fosse uma pedra. Assim, há desde garrafas até sandálias para vender. Continuamos de van até o Parque Nacional Aconcágua. Recebemos informações e compramos ingressos no Centro de Visitantes, a 20 pesos por pessoa. Sentados em uma mesinha junto ao estacionamento e olhando a grandeza das montanhas que nos cercavam, preparamos sanduíches com o pão que ainda estava um pouco quentinho, maravilhoso. Passarinhos dividiam os farelos ao redor. A caminhada que fizemos foi pela trilha inicial, com circuito bem marcado e que tem duas lagoas, uma delas quase seca nesta época, que em sua ponta dá vista ao grande monumento nevado. Avistávamos a face sul do Aconcágua. Alguns continuaram mais um tempo até a ponte pênsil que é o último acesso para o nosso tipo de ingresso, a partir dali o valor seria maior - e o esforço também! Eventualmente passavam mochileiros que iriam adiante, para acampar nos pontos mais adiante - Confluência (3h de caminhada) , Plaza de Mulas (11h - base para os corajosos montanhistas que escalam). O filme Sete Anos no Tibete foi filmado ali e também outros locais da região por considerarem a paisagem muito parecida! Quando retornamos para a van iniciou uma chuva forte, tivemos que dar carona a duas mochileiras brasileiras até o ponto de ônibus para irem a Mendoza. Retornamos a Uspallata ainda com sol e decidimos ir até o Cerro das Siete Colores (sim, há um aqui também, não apenas em Purmamarca), a alguns quilômetros do centro. O lugar é bastante árido e o solo revela toda a  diversidade de componentes nas colorações de amarelos, roxos, vermelhos e verdes. Para voltar, o Artur, Ricardo e Cascata optaram por pegar as bikes, apesar dos avisos de que novamente viria chuva. Passaram-se 15 minutos e iniciou uma chuva gelada que logo passou a ser de granizo. Somente o Cascata havia colocado o capacete, então, os outros dois levaram pedradas na cabeça por um tempo considerável. Nos encontramos no hostel - os ciclistas embarrados e encharcados. O banho foi bom apesar da falta de energia por um período. Jantamos no mesmo restaurante, que aceitava cartão de crédito. Neste dia o Ricardo e o Cascata comeram o famoso "chivo" (cabrito), assado da região. Gostaram muito da carne, parecida com a ovelha, mas mais magra e suave.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

De El Bolsón a Uspallata (San Martin de los Andes, Villa Pehuenia)

Dia 26 de janeiro, quinta-feira - 50 anos da Débora!!
Parabéns no café da manhã. Saímos cedo, fomos ao mirador do Rio Azul, pertinho do centro e muito bonito. Na mesma estrada, conhecemos a atração "Cabeça del índio", que não compensou a caminhada na pequena trilha, pois é apenas uma rocha com formato que lembra um perfil humano, nada de mais. Seguimos por uma estrada indicada para ver chácaras de plantação de frutas, mas vimos apenas uma ou duas bonitas plantações e, por ser cedo, não havia vendinhas junto à estrada como esperávamos. A viagem partiu para Bariloche, onde nem paramos. Depois passamos por Villa La Angostura (super movimentada, bonita, turística), onde abastecemos e comemos os sanduíches que havíamos preparado, fazendo um piquenique numa praça. Seguimos pela bonita "Ruta de los siete lagos" até San Martín de los Andes. Chegada com a bela vista do lago Lácar e a cidade ao pé da montanha. A casa alugada pelo Booking revelou-se uma mansão para 10 pessoas! Foi um pit stop da poeira e indiadas a pedido da aniversariante. Tvs em todas as peças, lareira, cozinha toda equipada, até banheira de hidromassagem e piscina térmica no condomínio (que foi usada pelas mulheres do grupo, que acharam a água quente demais). O Ricardo foi de bici ao centro de informações. A variação térmica é muito grande, num dia como hoje, dos 12 aos 31 graus. Janta num restaurante com entrada de uma Tabla Regional (petiscos variados, incluindo carne de javali, cerdo e truta defumada) e cervejas Patagonia.



Dia 27 de janeiro, sexta-feira
O café da manhã foi trazido na casa (bandeja com leite, café, chás, manteiga, doce de leite, geleias, pão tostado e deliciosos croissants). Desocupamos a casa às 11h, fomos caminhar na beira do lago. Foi necessário consertar duas câmaras furadas da bici do Artur, depois do furo achado, causado por um pequeno metal que estava encravado no pneu, já fizeram o conserto ali na beira do lago mesmo. San Martín é uma cidade perfeita para pedalar, muito plana, ruas e calçadas largas, trânsito lento, tranquilo. O Artur disse que havíamos entrado na Suíça, tal a organização, limpeza, paisagismo do lugar. As rosas são o destaque - de todas as cores e tamanhos, algumas enormes, mas há flores lindas de vários tipos, lavandas, praças muito bem cuidadas. A maioria das casas é estilo chalé chique. Depois fomos ao Cerro Chapelco, estação de esqui que no verão promove diversas outras atividades como tobogãs, tirolesa, arco e flecha, moutain bike etc. De lá, o Artur, Ricardo, Bruna e Cascata desceram de bicicleta por uma trilha alternativa, segundo eles muito legal, cortando pequenas propriedades rurais. Os esperamos novamente no Lago, junto à cidade. Comemos enormes sanduíches de vazio (maravilha essa Argentina!) numa praça. Saímos pela ruta 40 para norte. A paisagem mudou drasticamente perto de Junin de los Andes, onde estava acontecendo a Expo Rural - exposição de cavalos patagônicos. Campos, savanas, montanhas amareladas, pouco verde. De repente acabou o asfalto - foram uns 120km de estrada de chão, em zigue zague, a maioria do tempo acompanhando o pequeno e transparente rio Aluminé, no qual se pratica a pesca e o rafting. Diferentes paisagens, pequenos vales verdes, ciprestes com casinhas em pequenas fazendas, muita poeira novamente. Pelas 20h, depois de começarmos a ver as primeiras araucárias, chegamos na localidade de Villa Pehuenia, no Hostel Andino (um quarto com dois triliches, sendo que os meninos ficaram em outro, igual, mas compartilhado com outros turistas. O destino havia sido escolhido para dormirmos uma noite e seguir ao norte amanhã. A Claudia, dona do hostel, preparou janta para nós, pois não estávamos a fim de sair para comer ou comprar mantimentos. O Gabriel e o Cascata jogaram bilhar com uns rapazes que estavam hospedados também. No hostel há uma cozinha super equipada, nos impressionou que uma das hóspedes preparou muito rapidinho duas pizzas e dois grandes pães recheados, lindíssimos! O hostel tem vista para o lago Aluminé. Vimos fotos do lugar no inverno, que fica coberto de neve.


Dia 28 de janeiro, sábado
Saímos sem tomar café e direto ao parque do vulcão Batea Mahuida, que fica bem pertinho do hostel. A entrada do parque, que é em propriedade dos indígenas mapuche, custa 30 pesos por pessoa. Existem dois miradores basicamente, o da cratera, ao qual se chega por uma caminhada de uma meia hora e de onde se avista uma lagoa bem em cima do vulcão e o mirador das antenas. Estávamos a 5km do Chile e a vista panorâmica, lá de cima do vulcão, permite avistar os vulcões Villarica, Llaima e Tolhuac (estes no Chile) e o Lanín (na Argentina) além dos lagos Aluminé, Moquehue e Icalma (este no Chile). O dia estava lindo, limpíssimo e sem vento, muito próprio para se aproveitar a impressionante paisagem na Cordilheira. Voltamos à Villa onde comemos sanduíches de miga maravilhosos e baratos, com sucos de framboesa ou pêssego com laranja, tudo muito bom. Também tivemos que retornar ao Hostel para acertar o pagamento, pois a Cláudia havia se enganado nos cálculos e nos cobrou a menos. A viagem que se seguiu acabou sendo a mais cansativa desta expedição, desde Villa Pehuenia até Malargüe, foram uns 700km, a maioria, ou quase metade desta distância, em estradas de rípio, muito poeirentas. Passamos por Pino Hachado (onde vimos a fronteira com o Chile e uma fila de carros na aduana), Las Lajas, Chos Malal, Bardas Blancas .....cruzamos por desertos, longos trechos sem ver vivalma, sem animais (muito eventualmente algumas cabras), nem passar carros, nem povoados, muito menos postos de combustível ou locais de alimentação. Ainda bem que havíamos nos alimentado, tínhamos biscoitos e barrinhas de cereais, água e bastante diesel no tanque. A ruta 40 nesta região foi ainda mais deserta que no extremo sul, quando fizemos há 5 anos. Muitas paisagens lindas, formatos e cores de montanhas e do céu à tardinha. A cidade de Malargüe é ponto de chegada para quem vai a Las Leñas esquiar e também tem outras atrações de esportes e aventura na natureza, então, tem boa rede hoteleira. É uma cidade grande, agradável. Ficamos no Hotel de Turismo, que aceitava cartão (isso sempre era importante), tinha wifi, café da manhã e garagem. Antiguinho, mas bem cuidado e reformado, em frente à praça. Depois da janta, no próprio hotel, alguns ainda foram tomar helados (que são bons e baratos em todos os lugares e normalmente em lojas que também oferecem seu próprio chocolate artesanal), com sabores de pomelo, kinoto (laranjinha kinkan) com whisky, várias versões de doce de leite (sempre maravilhoso), limão com frutos do bosque e outras interessantes.