27 de janeiro, domingo
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Bem, era hora de pegar a estrada novamente, seriam 232 km rumo a Cayo Coco, onde ficaríamos no resort à beira mar. A estrada passava por muitas cidades pequenas e plantações, principalmente de cana – Cuba é um país agrícola. Tivemos que perguntar várias vezes a direção da estrada para não nos perdermos. Neste trajeto, apenas planícies. Quando se chega à beira do mar, a estrada continua por um loooooongo aterro de 27km em linha reta, para conectar as diversas pequenas ilhas ao continente. Inicialmente não se avista qualquer ilha, apenas a estrada em linha reta à frente, dando a impressão de que se está dirigindo para alto mar, depois de muitos quilômetros, começa a aparecer a areia branca das ilhas e sua vegetação. Cayo Coco está localizada na província de Ciego de Ávila, é a quarta maior ilha de Cuba e é famosa por seus luxuosos all inclusive e já tem um aeroporto internacional, desta forma, muitos turistas que vêm para cá acabam não conhecendo Cuba, na verdade, conhecem hotéis chiques e só. Dizem que Cristóvão Colombo, ao avistar esta região de águas rasas muito azuis, cristalinas, vegetação verde, flamingos cor de rosa, inúmeras ilhas de areia branquinha disse que estes eram os Jardins do Rei – assim ficou conhecida a região das ilhas.
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Logo após nos acomodarmos no ótimo Hotel Blau Colonial comemos um lanche, caminhamos pela praia, mas o vento era muito forte (o pessoal explicou que estava atípico o tempo ventoso e às vezes nublado nestes dias). Ficamos conhecendo o espaço do resort, as piscinas e outras instalações, até a janta no restaurante italiano do local, que só deu continuidade às decepções culinárias de Cuba.
Antes da janta a Luísa usou um pouco da internet (pagando caro, na recepção, onde havia disputa por um dos dois computadores) e descobriu que havia uma entrega de documentos para a matrícula na UFRGS e isto estava agendado para o dia !!!!! Bateu o pânico – como a Lulu iria fazer sua matrícula? Contatamos a Adriana em Porto Alegre (ligação por 21 CUCs) e a responsabilizamos pela tarefa, fazendo também uma procuração escrita na hora, à mão, fotografada e enviada por e-mail – e não é que a UFRGS aceitou??? Ainda bem!
28 de janeiro, segunda
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O café da manhã do resort era num
enorme restaurante e totalmente destinado aos estadunidenses e a alguns outros
estrangeiros canadenses e europeus. Muita gente gorda e com suas famílias
numerosas devoravam ovos, bacon, panquecas, repolho e até feijão, tudo com
molhos por cima!!! Para o nosso paladar, nos restou comer sanduíches e pães,
exceto o Artur, que aderiu às frituras. Como o tempo não estava muito propício
para praia, decidimos ir de carro até Cayo Guillermo, outra ilha, ligada a Cayo Coco. O lugar é um verdadeiro paraíso
tropical. Paramos em uma praia lindíssima onde os tons de azul e verde do mar
chegavam a fazer 17 camadas diferentes. Os coqueiros, pássaros, algumas pessoas
fazendo Kite surf, tudo estava perfeito para ser fotografado. Praias quase
desertas. A Luísa filmou uma estrela do mar se virando e ficou impressionada
com a habilidade do (?) animal(?). Antes de chegarmos à Playa Pilar paramos
para ver um lago de flamingos selvagens de cores vibrantes à beira da estrada;
nesta praia o vento ainda era bem forte, mas a Luísa, o Artur e o Ricardo
fizeram um pacto para tomar coragem e entraram na água, que, segundo eles,
estava ótima. Voltamos calmamente para o hotel, comemos um lanche e mais tarde
fomos jantar no buffet do Blau Colonial, estava um pouco melhor do que a comida
do dia anterior. Nos surpreendemos como todos já haviam jantado às 20h30min!
Sempre rolavam uns daiquiris ou mojitos antes da janta e era tudo incluído
mesmo. Antes de dormir ainda assistimos uma banda em um bar e espiamos um show
de boas vindas organizado pelo hotel, com coreografias na boate do resort. A
festa continuaria, mas nós nos recolhemos, já que no dia seguinte o caminho de
retorno à Havana era longo.
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