O Artur, mais uma vez, tomou o café da manhã americano (depois nós é que sofremos) e nós outros, evitamos as frituras e esquisitices. Antes de viajar acessamos a internet para ter certeza de que tudo dera certo com a entrega de documentos da Luísa, felizmente, sim! Compramos uns presentinhos – camisetas, livros de fotografias em uma das lojinhas do hotel e saímos em viagem. Depois de umas 6 horas no carro, chegamos à capital dos cubanos. Voltamos a nos acomodar na casa cuidada pela Célia e seu irmão Octávio, que a essas alturas, nos consideravam velhos amigos. Muito queridos e simpáticos. O Ricardo devolveu o carro alugado, com alguma dificuldade para achar o local de estacioná-lo.
Nosso programa da tardinha e noite seria o tradicional canhonaço – espetáculo que ocorre todas as noites no forte do outro lado da baía que dá entrada ao porto de Havana. Para irmos até o forte, pegamos um táxi e passamos pelos 733 metros do túnel que passa por baixo do mar e leva até a outra ponta da baía. O túnel foi construído por uma empresa francesa em 1958. Chegamos do outro lado e não conseguimos fotos muito boas, já que o sol estava se pondo. Quando já havia anoitecido caminhamos até o forte San Carlos de La Cabaña, onde acontece diariamente, às 21h, o "Canhonaço". Decidimos conhecer a fortaleza com um guia, o rapaz era estudante universitário. Aprendemos sobre a história do lugar e da cerimônia que iríamos assistir, que na época da colônia servia para avisar as embarcações que a baía seria fechada a partir de certo horário da noite, para evitar serem pegos de surpresa na madrugada. Na época, após os tiros de canhão, esticavam uma grossa corrente de um lado a outro da baía. O complexo é bem grande, com um museu arqueológico, de armas e a sala de comandância, onde Che Guevara despachou logo que os revolucionários chegaram em Havana. No momento do canhonaço, cerca de 50 jovens vestidos como soldados do século XIX desfilam com armas ao som das típicas batidas militares, com tambores e trompetes. Como o espaço é grande, o público se locomove e caminha entre os soldados e como bons turistas que são, tiram fotos e fazem filmes alucinadamente. Nós pagamos 1 CUC a mais e pudemos olhar a cerimônia de um patamar mais alto, sobre a fortaleza e ainda ganhamos uns mojitos e sucos. Quando explode o canhão, o barulho assusta, crianças choram... seguem as palmas do público. Depois que o Ricardo conseguiu dicas de bons autores de literatura contemporânea cubana e prometeu um livro brasileiro ao nosso guia, nos despedimos e pegamos um táxi para voltar a Habana Vieja.
Jantamos no terraço do restaurante Ambos Mundos, que aceitava cartão, já que o “efectivo” estava acabando. A música era muito boa e o local estava cheinho de turistas.
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30 de janeiro, quarta
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31 de janeiro, quinta
Tomamos o café da manhã com a Angela, deixamos alguns pertences, como roupas e sapatos nossos e produtos de higiene pessoal que havíamos trazido para doar, para a Célia e o Octávio. Antes disto, ganhamos presentes deles!!! Ficamos um tanto constrangidos: a Débora ganhou um lindo colar de madrepérolas e o Ricardo ganhou uma garrafa de rum. Após as despedidas, a Célia cheia de recomendações pela saúde do Artur, abraços e beijos, um táxi nos levou ao aeroporto. Lá descobrimos que era necessário pagar a taxa do aeroporto de U$ 25,00 por pessoa e foi uma correria. Voamos até o Panamá e lá aguardamos 4h para o próximo voo, para San José, da Costa Rica (coração civil, me inspire..., quem lembra do Milton nascimento???). Em San José fomos direto ao hotel . Foi um dia de viagem.
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